As conversas de usuários com o Gemini serão guardadas nos servidores do Google por anos, revelou a empresa nesta quinta-feira (8). Um documento de suporte do serviço revela que são coletados dados de conversas nas versões web e mobile do chatbot.
Segundo a empresa, as conversas com o Gemini até passam por avaliação humana, embora não sejam identificadas, para aprimoramento do serviço. Por padrão, todos os chats são retidos por pelo menos três anos, incluindo dados do remetente como localização, idioma e dispositivo utilizado.
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As conversas com Gemini são mantidas nos servidores do Google por pelo menos 3 anos por padrão.Fonte: Google/Reprodução
Usuários até têm certo controle sobre os dados compartilhados com o Google. Ao desativar a atividade do Gemini na seção "Minha atividade" nas configurações de conta, as próximas conversas com o chatbot não são salvas para avaliação. Além disso, todas as interações com o bot podem ser excluídas.
Apesar disso, mesmo com a configuração desabilitada, as conversas com o Gemini são preservadas nos servidores do Google por 72 horas. Isso acontece para "manter a segurança" dos aplicativos com Gemini e aprimorar o serviço.
Uma vez que as conversas podem ser visualizadas por outras pessoas, é importante que você não compartilhe dados confidenciais ou identificáveis com o Gemini. Evite dizer quem é ou fazer solicitações específicas demais, se quiser preservar a própria identidade do Google.
Ainda que a retenção dos chats seja um alerta para privacidade, o Google não é o único que adota a prática. A OpenAI, por exemplo, mantém os chats salvos por 30 dias mesmo quando o histórico de conversas está desativado.
Bard agora é Gemini
Na quinta-feira (8), o Google anunciou a mudança de toda a sua plataforma de IA. Antes segmentada em vários nomes, tudo agora está abaixo do guarda-chuva do Gemini, mesmo nome usado para batizar o modelo de linguagem (LLM) da empresa.
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