Como a IA está sendo uma ferramenta para ajudar na localização de reféns do grupo Hamas

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Equipe TecMundo

Por Sylvia Bellio.

Um novo assunto está chamando atenção e tomando lugar nas pautas de inovação e tecnologia. A Inteligência Artifical é novidade no mercado tecnológico e opção de investimento para diversos outros setores, que buscam benefícios e pretendem otimizar vários serviços. No entanto, a ferramenta tem sido crucial nos últimos dias no conflito entre Israel e Palestina.

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No último dia 7, o mundo testemunhou o antigo conflito se intensificar. Após o ataque do grupo militante Hamas contra os israelenses, o Estado judaico iniciou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza. O confronto já acumula milhares de vítimas de ambos os territórios, além dos reféns.

Em meio a este cenário devastador, a tecnologia está ajudando os israelenses na localização dos mais de mil desaparecidos. Centenas de especialistas deixaram seus empregos temporariamente para uma iniciativa voluntária liderada por Karine Nahon.

IA identificação de RefénsPor meio da IA, é possível relacionar informações de imagens, voz e vídeos para identificação de reféns.

Com sede em Tel Aviv, os voluntários improvisaram um centro de comando para analisar imagens e vídeos — incluindo os publicados pelo próprio Hamas — visando obter qualquer informação relevante para identificar o grupo e repassar para o governo israelense.

Através do uso de inteligência artificial e reconhecimento facial e de voz, os especialistas tentam localizar desaparecidos após os ataques — seja por meio de roupas ou características reconhecíveis.

Como a tecnologia de IA para auxílio na busca de reféns pelo Hamas funciona?

Em entrevista exclusiva para o Tecmundo, a especialista em cibersegurança e CEO da ilt.tech, Sylvia Bellio, explica como a tecnologia utilizada por Israel funciona. “A ferramenta utiliza o cruzamento de dados, obtidos por meio de fotos, vídeos ou imagem em tempo real, para identificar uma pessoa pelas suas características únicas”.

O recurso, considerado uma tecnologia de segurança biométrica, se utiliza de algoritmos e softwares de inteligência artificial para identificar características de um sujeito, traçando padrões nos rostos das pessoas. “O reconhecimento facial verifica se os padrões biométricos condizem com a identidade”, explica Bellio.

Já o reconhecimento de voz é realizado a partir da análise das ondas sonoras produzidas por uma pessoa. “As ondas são individuais e formam um espectrograma, um tipo de foto da sua voz, criada através de cálculos matemáticos”, diz a especialista.

Nestes casos, através do aprendizado de máquina e da inteligência artificial, as informações da base de dados são comparadas com as novas que desejam analisar. “Quanto maior for esse banco de dados, mais acurada será a IA e seus resultados”, explica a especialista.

“Apesar da infeliz conjuntura, é importante que a tecnologia possa ser utilizada para fazer o bem”, diz Sylvia sobre o resgate dos reféns

E então, o que você acha dessa alternativa? Para mais informações, fique por dentro do que acontece aqui no TecMundo. Até a próxima!

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Sylvia Bellio é CEO e Co-fundadora da itl.tech — empresa eleita por quatro anos consecutivos o Maior Canal de Vendas Dell Technologies. Organizadora do Projeto Conte sua História que tem como objetivo divulgar, compartilhar histórias de mulheres da vida real. O primeiro livro do projeto foi lançado em 2020 – Mulheres Além do Óbvio.

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