O Gmail vai passar a exigir verificação adicional para alterar determinados tipos de configurações na conta, consideradas sensíveis. A mudança visa reforçar a segurança dos usuários contra invasores e foi anunciada pela Google na quarta-feira (23).
De acordo com o Google, a proteção extra valerá para as tentativas de criar, editar ou importar filtros e de adicionar um novo endereço de encaminhamento nas configurações de Encaminhamento e POP/IMAP. Habilitar o acesso ao IMAP por meio das configurações também ligará o sinal de alerta do serviço de e-mail.
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O usuário precisará confirmar sua identidade ao tentar modificar algumas configurações.Fonte: Google/Divulgação
Quando uma destas ações for realizada, o sistema fará uma avaliação instantânea. Se considerar que se trata de uma situação arriscada, exigirá que o usuário comprove ser o dono daquela conta por meio da notificação “Verifique se é você”.
Neste caso, o Gmail vai solicitar o reconhecimento em um segundo dispositivo, por meio da verificação em duas etapas, para que o usuário consiga concluir a ação desejada ao comprovar a sua identidade. Isso pode envolver o envio de um SMS para o celular cadastrado no perfil, por exemplo.
Falha na autenticação
Caso o processo de verificação exigido pelo Gmail não for concluído com sucesso, as alterações nas configurações não serão liberadas. Além disso, o proprietário da conta receberá um “Alerta crítico de segurança” em seus dispositivos confiáveis, informando sobre possíveis atividades suspeitas.
A proteção extra é útil em casos nos quais o acesso ao Gmail foi comprometido, por qualquer motivo. Assim, é possível evitar que pessoas não autorizadas usem filtros para ocultar mensagens sobre compras e alterações confidenciais ou encaminhem mensagens para terceiros, entre outras coisas.
Se o procedimento falhar, um alerta como este aparecerá na tela.Fonte: Google/Divulgação
O novo recurso de segurança do Gmail está sendo disponibilizado gradualmente, podendo demorar até 15 dias para chegar a todos os usuários gratuitos. Já para quem tem uma assinatura do Google Workspace, a ferramenta será oferecida a partir de 6 de setembro, devendo estar liberada em no máximo três dias.
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