O cofundador e ex-CEO do Google, Sergey Brin, está de volta a uma rotina de trabalho na empresa que há alguns anos já não fazia mais parte da sua realidade.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, o empresário é um dos principais envolvidos nos planos da companhia relacionados com inteligência artificial (IA), em especial o modelo de linguagem Gemini.
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Brin tem frequentado a sede da companhia, na cidade californiana de Mountain View, "de três a quatro vezes por semana" para se reunir com pesquisadores e participar de reuniões, segundo a publicação. O seu envolvimento com o tema aumentou desde o ano passado, inclusive participando de discussões técnicas sobre temas como curvas de aprendizado e se envolvendo na contratação de funcionários para encorpar as equipes especializadas.
Sergey Brin, cofundador e ex-CEO do Google.
Tanto Brin quanto o outro cofundador do Google, Larry Page, deixaram os cargos executivos em 2019 depois de atuar na empresa desde a sua criação como um projeto de buscador para a internet, em 1998. Atualmente, o empresário bilionário consta como membro do conselho e um dos maiores investidores da Alphabet, a empresa que controla o Google e demais companhias conectadas.
Correndo contra o tempo (e as concorrentes)
O Gemini é um projeto da empresa junto da DeepMind, que pertence ao conglomerado e foi o responsável por desenvolver sistemas como o campeão mundial do jogo de tabuleiro Go.
Esse novo modelo de linguagem ainda está em fase de produção, mas pode receber uma versão comercial ainda no final de 2023. A ideia é não deixar que rivais se distanciem no lançamento de plataformas no setor e, no futuro, desbancar nomes já consagrados como o ChatGPT, da OpenAI.
O Google por enquanto tem no chatbot Bard o seu principal projeto envolvendo IAs, mas também já começou a incorporar geração de conteúdos em outras plataformas da empresa, como as buscas e videoconferências do Google Meet.
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