Um processo reconhecidamente complicado no Windows 11 – o de definir programas de terceiros como padrão – parece estar (finalmente) chegando ao fim. A Microsoft anunciou sexta-feira (17) o que chamou de “uma abordagem baseada em princípios para fixação de aplicativos e padrões de aplicativos no Windows”, ou colocar os usuários no controle dos seus PCs.
A promessa da empresa é garantir que os usuários "controlem o que é fixado na Área de Trabalho, no menu Iniciar e na Barra de Tarefas, além de poder controlar seus aplicativos padrão, como o navegador, por meio de diálogos e configurações de sistema fornecidos pelo Windows, que sejam consistentes, claros e confiáveis".
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Para isso, um novo URI (identificador uniforme de recurso) de links profundos de configurações será brevemente introduzido pelos engenheiros de Redmond, para que desenvolvedores de aplicativos possam levar seus usuários diretamente ao lugar apropriado em Configurações, de forma a alterar seus padrões. À parte, a Microsoft começará a testar também uma nova API que permitirá a fixação de blocos primários ou secundários na Barra de Tarefas.
Design de experiência do usuário para confirmação de fixação de um aplicativoFonte: Microsoft
Por um Windows 11 mais amigável
Talvez preparando o terreno para o lançamento do Windows 12 no ano que vem, a Microsoft esteja tentando reverter uma característica da versão atual, que, em seu lançamento, transformava a escolha do navegador da web em uma experiência traumática e complicada. A situação, aliás, só foi revertida em março do ano passado.
Ou seja, permitir agora links profundos que levem os usuários de um app diretamente para o local correto do menu Configurações representa um grande avanço, tanto para os usuários como para desenvolvedores. Adicionar blocos de aplicativos à Barra de Tarefas poderá também incentivar a criação de novos widgets e APIs.
A Microsoft garante que lançará estes novos recursos "primeiramente em um voo no Canel Dev do Windows Insider nos próximos meses".
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