O CEO Mark Zuckerberg anunciou que a Meta criou uma nova equipe dedicada à construção de ferramentas com inteligência artificial (IA), incluindo "personas de IA" para ajudar os usuários. A empresa pretende criar ferramentas de IA de texto para WhatsApp e Messeger e filtros de imagem para Instagram, além de vídeos em seus aplicativos.
O novo departamento será liderado por Ahmad Al-Dahle, vice-presidente de IA e aprendizado de máquina da Meta, que teve uma experiência de 16 anos na Apple antes de ingressar na companhia de Zuckerberg. A reorganização vai permitir que os modelos de linguagem e imagem criados pela empresa sejam integrados mais rapidamente aos seus apps.
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“Temos muito trabalho fundamental a fazer antes de chegar às experiências realmente futuristas, mas estou animado com todas as novas coisas que construiremos ao longo do caminho”, escreveu o CEO em um post no Facebook.
Corrida pela inteligência artificial
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tenta impulsionar uso de IA nos apps da empresa.Fonte: Getty Images/Reprodução
Depois de marcar território no metaverso, Zuckerberg quer garantir um lugar na corrida pela inteligência artificial acessível, em uma onda iniciada pela popularização do ChatGPT. A Meta está trabalhando em um gerador de linguagem de IA chamado LLaMA e já lançou dois chatbots de IA, Galactica e Blenderbot, que não chamaram muita atenção.
A Microsoft aproveitou a popularidade do ChatGPT e integrou o chatbot ao seu motor de pesquisas, o Bing, que conta com uma fila de espera de pessoas que querem testá-lo. Quase que simultaneamente, o Google anunciou o Bard, que está sendo testado em um grupo limitado de usuários.
O Snapchat também integrou o ChatGPT em seu aplicativo, como um serviço de assinatura pago batizado de “My AI”. A plataforma afirma que a ferramenta foi aperfeiçoada de acordo com as diretrizes da rede social e evita respostas com linguagem vulgar, violência, conteúdo sexualmente explícito ou opiniões polêmicas.
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