No meio da disputa no setor de inteligência artificial (IA), desencadeada pelo modelo GPT da OpenAI no final de 2022, a Meta anunciou, nesta sexta-feira (24), o seu novo modelo de linguagem LLaMA (Large Language Model Meta AI). De acordo com Mark Zuckerberg, CEO da companhia, este é o “novo estado da arte” em IA generativa.
Segundo o executivo, o modelo tem se mostrado promissor ao gerar “textos, ter conversas, sumarizar materiais escritos e em tarefas mais complicadas como resolver problemas matemáticos ou prever estruturas de proteínas”.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Nos últimos meses, a corrida das grandes empresas para modelos de linguagem baseados em IA tem sido intensa. O Google apresentou o Bard; a Microsoft investiu na OpenAI e tem incorporado o ChatGPT ao Bing; e a chinesa Baidu também trabalha na sua versão.
A Meta, de Mark Zuckerberg, revela avanços em IA generativa.
Diferentemente do ChatGPT propriamente dito, que é aberto ao público, o LLaMA da Meta é voltado para especialistas em IA e no desenvolvimento de linguagens. O modelo foi treindo em 20 idiomas com mais falantes, incluindo os alfabetos latino e cirílico.
Para quem é o LLaMA?
Divivido em quatro modelos de linguagem com capacidades diferentes, o LLaMA será disponibilizado sem custo para pesquisadores, laboratórios, ONGs e universidades. “A Meta está comprometida com esse modelo aberto de pesquisa e estamos tornando o nosso novo modelo disponível para a comunidade de pesquisa em IA”, escreveu Zuckerberg.
Sendo assim, o LLaMA poderá ajudar pesquisadores no desenvolvimento de aplicações e abordagens que possam eliminar problemas em outros modelos de linguagem, entre os quais comentários preconceituosos, tóxicos e vieses tendenciosos.
“Como um modelo básico, o LLaMA foi projetado para ser versátil e pode ser aplicado a muitos casos de uso diferentes, em comparação com um modelo desenvolvido para uma tarefa específica”, destaca a Meta.
Categorias