O GitHub comemora nesta semana ter alcançado sua meta de 100 milhões de pessoas desenvolvedoras na plataforma. A celebração é redobrada para o site, porque o objetivo não foi apenas alcançado, como também conquistado antes do tempo previsto. Inicialmente, a empresa previa que chegaria neste número apenas em 2025.
"Estamos felizes em compartilhar que agora existem oficialmente mais de 100 milhões de desenvolvedores usando o GitHub para criar, manter e contribuir com projetos de software, o que representa uma grande responsabilidade para nós em continuar colocando os desenvolvedores em primeiro lugar", declarou Thomas Dohmke, CEO do GitHub.
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There’s 100 million of you on GitHub. Talk about being in good company.https://t.co/JVYss1YwxB pic.twitter.com/SoJTUQkjUA
— GitHub (@github) January 25, 2023
E o Brasil foi uma importante região no alcance desse objetivo, uma vez que é um dos países com mais pessoas inscritas na plataforma. Nossa nação é o terceiro país fora dos EUA que mais cresceu no GitHub, alcançando três milhões de desenvolvedores e ficando atrás apenas da Índia e da China. O ano passado foi de expressivo crescimento por aqui, somando 924 mil novos desenvolvedores brasileiros.
Comunidade do GitHub muda enquanto cresce
Segundo informações da plataforma, em 2015 quase um terço dos usuários do GitHub era da América do Norte. Hoje, o crescimento mais rápido acontece na América do Sul, no sudeste da Ásia e na África.
A diversidade tem aumentado não apenas nos locais de origem das pessoas, mas também nos tipos de desenvolvedores que se registram na plataforma. Antigamente eram na maioria criadores de software para companhias de tecnologia, mas agora temos pessoas de diversos segmentos mexendo com código em seu tempo livre e contribuindo para os projetos.
Concentração de usuários do GitHub.Fonte: GitHub
"Atualmente, desenvolvedores e desenvolvedoras estão escrevendo código, contribuindo com documentação e criando novas soluções para resolver novos problemas a nível global, trabalhando, por exemplo, para criar software para hospitais, produção de filmes, e até mesmo para a NASA e o projeto PyTorch, que alimenta aplicações de inteligência artificial (IA) e machine learning", acrescentou Dohmke.
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