Um dos pais do ChatGPT, o cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, concedeu uma longa entrevista, na quarta-feira (18), à editora do TechCrunch, Connie Loizos, sobre assuntos variados. Além do seu chatbot de IA que ganhou fama mundial, o executivo falou sobre os investimentos da companhia e fez alguns prognósticos sobre o futuro da inteligência artificial.
Embora Altman tenha se recusado a falar abertamente dos negócios da empresa, pessoas familiarizadas com o assunto garantiram ao Wall Street Journal que a OpenAI está preparando uma oferta pública das ações existentes que avaliaria a startup em cerca de US$ 29 bilhões (R$ 150 bilhões), um dos unicórnios mais valiosos dos EUA, mesmo ainda gerando pouca receita.
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Falando do sucesso do ChatGPT, Altman confirmou que além do chatbot e do gerador de arte digital DALL-E, a OpenAI está preparando um modelo de vídeo. O CEO não fez previsões sobre o lançamento, mas admite que “pode ser muito em breve”.
Os impactos da IA no mundo
Fonte: OpenAI/DALL-E 2/Divulgação.Fonte: OpenAI/DALL-E 2
Concluindo a conversa sobre a parceria com a Microsoft, que foi a primeira Big Tech a investir na OpenAI em 2019, Altman diz que a parceria com a gigante de Redmond não é exclusiva, pois sua empresa planeja licenciar sua tecnologia para outras empresas.
Perguntando se o ChatGPT seria o fim do Google, ele foi enfático: “Sempre que alguma pessoa fala sobre uma tecnologia ser o fim de alguma outra empresa gigante geralmente está errada".
Finalmente, sobre uma previsão de upgrade de seu sistema para o GPT-4, Altman acha que o próximo passo pode não ser mais uma versão do produto que identifica padrões através de tentativa e erro, mas sim de “uma AGI real”. Isso significa uma IA com capacidade para entender ou aprender qualquer tarefa intelectual da mesma forma que um ser humano.
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