O Telegram deve tentar mais uma vez entrar no mundo das criptomoedas. Pavel Durov, CEO do mensageiro, revelou, na quarta-feira (30), planos para o lançamento de carteiras criptográficas e câmbio descentralizado.
Em menos de um mês, através da plataforma de leilões baseada em blockchain, a Fragment, o Telegram vendeu US$ 50 milhões em nome de usuários. O serviço é construído com o Telegram Open Network (TON), blockchain que havia sido abandonada por Durov em 2020, por questões regulatórias.
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Foram justamente as vendas que fizeram com que o CEO do mensageiro decidisse voltar ao setor. Pavel Durov afirmou que a empresa vai construir a bolsa descentralizada e as carteiras sem custódia, com o objetivo de chegar a milhões de usuários.
Esta foi a primeira confirmação do envolvimento do Telegram com a blockchain TON. Antes, Durov dizia que o projeto era comunitário e o mensageiro dava assistência. Em seu canal, o chefe do app chegou a mencionar a "centralização excessiva" da FTX, exchange de criptomoedas que faliu em novembro.
O CEO do Telegram também quer lançar um câmbio descentralizado.Fonte: DS stories/Pexels
Apoiadores da rede anunciaram, há pouco mais de uma semana, um fundo de resgate de US$ 126 milhões para apoiar projetos criptográficos destruídos pelo colapso da FTX. É interessante ressaltar que o Telegram já é um aplicativo de mensagens usado por traders de criptomoedas. Assim, o CEO do aplicativo já inicia a nova empreitada com um público cativo.
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