O gerador de imagens DALL-E, da OpenAI, agora permite usar sua avançada inteligência artificial (IA) para fazer a edição automática de rostos em imagens. O recurso implica preocupações com mau uso - como na criação de deepfakes - mas a OpenAI acredita que agora tem filtros avançados o suficiente para coibir essas práticas.
A edição de rostos nas imagens pelo DALL-E pode ser usada de diferentes maneiras. É possível, por exemplo, subir uma fotografia para a plataforma e alterar o rosto e detalhes do que aparece nela. Outra opção, é não alterar o rosto, mas em vez disso usar a IA para colocá-lo em outras imagens automaticamente. Nos tweets abaixo vemos exemplos dos dois tipos de uso.
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DALL-E 2 the A.I. image generator can now do variations off of people/faces. Here's what happens when I upload my photo from Twitter #dalle2 pic.twitter.com/kIZpEBNOGS
— Allan Harding (@allanharding) September 19, 2022
Os perigos do deepfake
A presença dos deepfakes está aos poucos evoluindo para se tornar uma das maiores preocupações da vida atual. Os maus usos são variados e não se limitam a material pornográfico não consensual com celebridades - também podem ser criados vídeos falsos para difamar pessoas públicas e tentar impactar o cenário político, por exemplo.
Nice man Dall-e is allowing faces again. He is me as a wwe wrestler taking a bath pic.twitter.com/bwoCHIDylF
— NymN (@nymnion) September 19, 2022
Representantes do DALL-E dizem que agora podem disponibilizar o recurso "minimizando o risco potencial de deepfakes", e por isso foi liberado. Mas não podemos ignorar que o próprio sucesso da plataforma da OpenAI incentivou o aparecimento de competidores, e a pressão de rivais com menos restrições, como a Stable Diffusion, pode acabar apressando a disponibilidade de novos recursos e tecnologias, mesmo quando eles levantam questionamentos éticos e morais.
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