Confirmando os rumores das últimas semanas, o Apple Music ganhou, nessa segunda-feira (07), os recursos de “áudio espacial” e a reprodução sem perda de qualidade (lossless), que prometem uma experiência sonora de altíssima fidelidade. A novidade foi liberada algumas horas depois do evento de abertura da WWDC 2021.
Disponível sem custo adicional para quem tem uma assinatura padrão do streaming da Apple, o áudio espacial é associado à tecnologia Dolby Atmos. O objetivo é tornar a experiência de ouvir música mais “espacializadada”, como se o ouvinte estivesse em um show, escutando os instrumentos posicionados em diferentes locais.
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Também oferecida sem cobrança extra, a reprodução de áudio sem perda de qualidade utiliza o Apple Lossless Audio Codec (ALAC) como padrão. Conforme a Maçã, a função, que também chegará ao Android, permite escutar músicas com a qualidade máxima da gravação, mas o consumo de dados é muito maior do que na versão padrão.
Por enquanto, as duas funções não estão disponíveis em todas as músicas do serviço.Fonte: MacRumors/Reprodução
A princípio, apenas algumas “milhares de faixas” poderão ser ouvidas com o áudio espacial ativado, enquanto as músicas com lossless chegam a 20 milhões, números que serão aumentados em breve. É preciso ter as versões mais recentes do iOS, do iPadOS (14.6) e do macOS (Big Sur 11.4) para receber os novos recursos.
Rastreamento dinâmico de cabeça
O Apple Music também terá áudio espacial com rastreamento dinâmico de cabeça, que oferece uma experiência ainda mais imersiva. De acordo com um documento de suporte da Apple, a função usa o giroscópio e o acelerômetro do iPhone e dos fones de ouvido para rastrear o movimento da cabeça e a posição do celular.
Esta novidade, com previsão de lançamento no outono americano (a partir de setembro), faz o som se ajustar à medida que o usuário vira a cabeça, tornando o áudio espacial mais envolvente. Alguns videoclipes no streaming já têm o recurso ativado, mas com uma implementação diferente.
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