O WhatsApp não vai mais limitar as funções de usuários que não aceitarem os novos termos de privacidade do mensageiro, ao menos na Índia. A informação é da agência de notícias Reuters.
O governo local entrou em contato com o Facebook, que é o dono do aplicativo, e ameaçou até mesmo processar a plataforma caso ela de fato prejudicasse a comunidade. A Índia é o maior mercado mundial do WhatsApp, com mais de 500 milhões de usuários.
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"Nós respondemos a carta do governo da Índia e garantimos a eles que a privacidade dos usuários permanece a nossa maior prioridade. Nós não limitaremos as funcionalidades de como o WhatsApp funciona nas próximas semanas. Em vez disso, continuaremos lembrando usuários de tempos em tempos sobre a atualização", diz o comunicado.
Protestos mundiais
O prazo original para que toda a comunidade aceitasse os termos atualizados era 15 de maio, mas o app ampliou o período em algumas regiões para que funções do mensageiro fossem removidas daqueles que não concordassem com a política da empresa. Quem não topar compartilhar mais dados com o Facebook, deve aos poucos perder recursos como chamadas e notificações, deixando o serviço quase inutilizável.
O governo alemão já tomou medidas similares, enquanto no Brasil as reclamações partiram do Procon-SP.
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