Apple autoriza o retorno do Parler à App Store

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Após um longo embate, a rede social Parler retornará a App Store. Em janeiro, o controverso aplicativo foi banido da loja virtual da Apple após denúncias de que ele foi usado para articular os ataques ao Capitólio nos EUA.

Na época, a gigante da tecnologia encontrou publicações na rede social que incentivam a violência e denigrem vários grupos étnicos, raças e religiões. Também foram identificadas postagens que glorificavam o nazismo.

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Parler possui mais de 2,3 milhões de usuários ativos.Parler possui mais de 2,3 milhões de usuários ativos.Fonte:  Reddit/Reprodução 

Em abril deste ano, o CEO Tim Cook disse que o aplicativo do Parler apenas retornaria à App Store se cumprisse certas exigências. Entre elas, uma moderação mais enérgica em relação aos conteúdos considerados criminosos.

Aparentemente, a rede social atendeu aos pedidos da companhia e realizou as alterações necessárias no aplicativo. A informação foi revelada em uma carta da Apple enviada ao congressista Ken Buck.

“O Parler propôs atualizações ao aplicativo e as práticas de moderação de conteúdo, e a equipe de revisão da Apple informou em 14 de abril de 2021 que o software atualizado será aprovado para reintegração na App Store”, destaca trecho do documento.

Ao divulgar o texto da carta no Twitter, Ken Buck declarou que a decisão significava “uma grande vitória para a liberdade de expressão”.

Google e Amazon não devem rever o banimento.Google e Amazon não devem rever o banimento.Fonte:  CNBC/Reprodução 

Google e Amazon mantêm o posicionamento

O retorno à App Store pode ser considerado uma pequena vitória para o Parler na “guerra” contra as gigantes da tecnologia. Por exemplo, o aplicativo segue suspenso da Play Store da Google.

Em março deste ano, a rede social abriu um processo contra a Amazon por “dano milionário” devido à quebra de contrato. Segundo ela, o encerramento abrupto do serviço da Amazon Web Services (AWS) manchou sua reputação.

Do outro lado, a gigante do e-commerce alegou que teve motivos suficientes para encerrar imediatamente o contrato. Isso porque a plataforma estava sendo usada para propagar discurso de ódio e encorajamento à violência.

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