O governo da Índia decidiu acionar judicialmente o mensageiro WhatsApp para impedir a obrigatoriedade da nova política de privacidade do aplicativo.
De acordo com o site Android Police, a ação partiu do Ministério de Eletrônicos e Tecnologia da Informação do país. O documento solicita ao Facebook, que é dono do mensageiro, que cancele a proposta de alteração de políticas de privacidade ao menos na região.
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Além disso, a ação pede maiores detalhes a respeito de quais dados são coletados pelo WhatsApp, citando eventuais preocupações sobre riscos de segurança gerados pela companhia e até a possibilidade de as alterações ferirem leis de privacidade locais.
Processo longo
De forma resumida, as mudanças na política de privacidade do WhatsApp envolvem o compartilhamento de dados em conversas com contas comerciais e o Facebook.
Após um adiamento para melhorar a comunicação com o usuário, os termos devem ser aceitos até maio de 2021. Como já comunicado pela desenvolvedora, o mensageiro terá o uso bastante limitado por quem não conceder as novas permissões ao aplicativo.
A Índia já havia pressionado o WhatsApp em janeiro e fevereiro de 2021 — sendo esta última a partir da Suprema Corte do país. Entretanto, a disputa em âmbito nacional ainda não foi resolvida. O país é o líder mundial em base de acessos do app, com cerca de 400 milhões de usuários ativos. Por enquanto, o WhatsApp não respondeu as últimas acusações do governo indiano.
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