Google Earth para Android tem timelapse oculto

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Imagem de: Google Earth para Android tem timelapse oculto
Imagem: Google Earth/Reprodução

Pelo menos desde 2016 é possível ver as mudanças ocorridas na face da Terra através do recurso timelapse do Google Earth – mas, até agora, ele é restrito à versão para desktop. O músico Kyler Jeffrey descobriu que, provavelmente, vai ser possível ver a passagem do tempo no app também em dispositivos Android em breve, ao encontrar o recurso escondido nas configurações da versão mobile do Google Earth.

Jeffrey postou um vídeo no YouTube com sua descoberta. Confira:

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O recurso disponibiliza um controle deslizante para avançar e recuar os anos na visualização do lugar escondido e, ainda, acessar o modo Street View para ver, em detalhes, prédios e monumentos (e isso é uma novidade, já que o aplicativo para desktop não tem essa possibilidade).

Acesso root

Para quem não quer esperar, o recurso pode ser acessado no Google Earth em um dispositivo Android com acesso root. Jeffrey ensinou o caminho das pedras: instale um gerenciador de arquivos (como o Total File Commander, o MiXplorer ou, como prefere Jeffrey, o PrefEdit); em seguida, digite no navegador a URL data / data / com.google.earth / shared_prefs / phenotypePrefs.xml -> debug_menus. Isso vai fazer a opção Experiments aparecer no menu.

O recurso "Experiments" é o que dá acesso ao timelapse no Google Earth em Android.O recurso "Experiments" é o que dá acesso ao timelapse no Google Earth em Android.Fonte:  YouTube/Kyler Jeffrey/Reprodução 

(Jeffrey, porém, avisa que “qualquer coisa que você modificar fará com que o Google Earth force o fechamento na próxima vez que você iniciar o aplicativo, até que você limpe os dados e o cachê”.)

Sempre bom lembrar: você pode ainda brincar de ver o que acontece na sua região pelo celular através do Google Earth Engine, a plataforma de nuvem do Google para análise geoespacial, disponível na versão mobile desde 2018.


É possível recuar no tempo pelo menos 30 anos e explorar um banco de imagens feito a partir dos bancos de dados captados pelos satélites Landsat 8 da NASA e o Sentinel 1, da Agência Espacial Europeia (ESA).

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