Nesta quinta-feira (10), espera-se que a Huawei se posicione diante das últimas restrições impostas por Donald Trump e apresente seu progresso com o HarmonyOS. Incapaz de adquirir semi-condutores produzidos ou desenvolvidos com tecnologia estadunidense, a fabricante chinesa se encontra em mais uma situação delicada.
As novidades e a resposta da Huawei devem vir através de Richard Yu, chefe de negócios ao consumidor da Huawei, quando discursar na conferência anual da empresa para desenvolvedores em Dongguan. O executivo deve apresentar a posição da Huawei às mais recentes sanções dos Estados Unidos e apresentar sua alternativa ao Android da Google.
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A briga alcançou outro patamar em agosto, quando o presidente norte-americano declarou que a fabricante não poderia adquirir chips e semi-condutores desenvolvidos ou produzidos com software ou tecnologia norte-americana — o que inclui fabricações de empresas estrangeiras.
Esse movimento não só desestabilizou a liderança da Huawei no mercado de smartphones, como também dificulta seu crescimento em mercados paralelos, como conectividade 5G e computação em nuvem — onde brigava com outras gigantes, como Google, Amazon e sua vizinha Tencent.
Ainda assim, é provável que a Huawei não apresente o desenvolvimento do HarmonyOS para celulares, mas reitere que está trabalhando na construção de um ecossistema de dispositivos. Sendo assim, o discurso de Richard Yu deve incluir novidades de aparelhos secundários, como smartscreens, acessórios de vestuário e mais.
Isso se dá devido a esperança da companhia em recuperar o acesso ao sistema operacional da Google. A Huawei deve esperar pelo resultado da eleição dos Estados Unidos em novembro e, se Trump não for reeleito, torcer que o novo líder do país revogue as atuais proibições.
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