O adorado Windows XP teve o suporte encerrado ainda em 2014 pela Microsoft, o que significa que ele passou a ser negligenciado dentro da empresa e quase não recebeu atualizações — a não ser em casos gravíssimos de segurança, como o caso do ransomware Wanna Cry. A última versão da plataforma que ainda recebia alguma forma de atenção da empresa já não era voltada ao consumidor comum e perdeu esse privilégio em 2019.
Entretanto, uma parcela bastante alta do mercado ainda insiste no sistema operacional defasado, como mostram os dados de agosto de 2020 do NetMarketShare. Segundo o relatório, 1,26% dos computadores ativos no mundo usam o Windows XP — mais do que Ubuntu (1,08%), Windows 8 (0,57%), Windows Vista (0,12%) e até o moderno ChromeOS (0,42%).
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Os recentes Windows 10 (56,42%) e Windows 7 (26,03%) permanecem as mais populares, sendo que o Windows 7 também já atingiu a data de validade agora em 2020. O Mac OS X 10.15 (3,49%) é a versão do sistema da Apple mais bem posicionada no ranking. Você pode conferir o levantamento completo Windows XP.
Por que é perigoso?
Ainda bastante utilizado inclusive a nível governamental e policial, a ainda alta adoção do Windows XP é preocupante do ponto de vista de privacidade e segurança. Afinal, novas vulnerabilidades não param de ser descobertas na plataforma e, tanto tempo depois do fim do suporte, elas dificilmente serão sanadas pela Microsoft e por empresas de antivírus. A fabricante recomenda a atualização do sistema ou troca de dispositivo por um modelo mais moderno.
Segundo estimativas do TechRadar, são 25,2 milhões de computadores rodando a plataforma e sendo alvos em potencial.
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