A Suprema Corte da Índia vai analisar uma petição que pede a proibição do Zoom em todo o território nacional. O motivo seria a alta quantidade de vulnerabilidades de segurança e a falta de criptografia no serviço de videoconferência, que ganhou bastante popularidade durante a pandemia do novo coronavírus.
O caso ainda será analisado por quatro semanas, com os juízes aguardando um posicionamento de todas as partes envolvidas: o governo, a empresa e o responsável pelo pedido, um tutor chamado Harsh Chug. A sugestão a ser tomada é banir o aplicativo enquanto uma legislação de proteção de dados não entra em vigor.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Anteriormente, o governo indiano já havia sugerido que a plataforma não fosse utilizada. Caso o pedido seja aceito, esse será o primeiro país a restringir o uso da plataforma.
O lado do Zoom
Em resposta ao site The Windows Club, um porta-voz do Zoom reforçou que a empresa "está focada em ampliar o compromisso com segurança e privacidade" desde abril, quando anunciou um plano de 90 dias para resolver todas as falhas. Além disso, a versão 5.0 da plataforma trouxe diversas melhorias, sem contar o suporte à criptografia AES de 256 bits. O TecMundo discutiu o tema em uma coluna recém publicada no site.
"Na Índia, nos orgulhamos de ajudar empresários, agências do governo, comunidades, professores e outros usuários a continuarem conectados durante esse período desafiador e sem precedentes", afirma a companhia.
Fontes
Categorias