A empresa responsável pelo serviço de videoconferências Zoom, que cresceu bastante em popularidade no período da pandemia do novo coronavírus, reconheceu que cometeu um erro na divulgação da quantidade de usuários que participam das chamadas à distância oferecidas pela plataforma.
Inicialmente, em um relatório publicado na semana passada, o Zoom alegou ter 300 milhões de usuários ativos diários, um número bastante impressionante de pessoas conectadas todos os dias para ligações casuais ou profissionais. Entretanto, sem avisar a imprensa e depois que todos os veículos reportaram a notícia, a companhia editou a publicação original com uma correção.
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Na verdade, ela possui 300 milhões de participações em chamadas por dia — ou seja, se uma mesma pessoa realiza cinco chamadas, o acesso é contado cinco vezes, algo que deve ser bastante comum na rotina de empresas que agora dependem do serviço. Já os usuários ativos diários são calculados com base na identidade de cada participante e se ele logou ou não ao menos uma vez a cada 24 horas. Esse valor não foi divulgado pela plataforma.
Erro frequente
Quem notou a edição foi site The Verge, que entrou em contato com o Zoom e recebeu uma resposta da companhia, que reconheceu o erro. Entretanto, como ela não anunciou publicamente a edição e passou uma semana sendo beneficiada pela divulgação incorreta, inclusive com um aumento nas ações, a empresa recebeu novas críticas.
Segundo o Business Insider, essa já é a segunda vez em um mês que esse tipo de confusão acontece. No começo de abril, o CEO da companhia, Eric Yuan, alegou que a plataforma tinha "mais de 200 milhões de participantes diários de reuniões", novamente dando a entender que eram usuários únicos e não acessos.
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