Quando a Microsoft anunciou o fim ao suporte ao Windows 7, teve quem não atualizasse seu sistema operacional por apego, preguiça ou porque deixou pra depois (o caso do governo alemão). No Brasil, 37% dos PCs (cerca de 66 milhões de máquinas) ficaram desprotegidos, e a única resposta da Microsoft ao problema é “usem a versão mais recente do sistema”.
A situação não atinge somente o Brasil: segundo o site Net Market Share, a versão 7 do Windows é, no mundo, o sistema operacional de 26,6% dos computadores, atrás somente da versão 10 (o Windows 8.1 roda em 3,6% dos dispositivos). Isso, mesmo depois de uma década do lançamento.
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Na América Latina, o quadro é semelhante. Segundo um levantamento feito pelo sistema de proteção em nuvem Kaspersky Security Network, o Brasil tem a mais alta taxa de uso da versão 7 do sistema operacional da Microsoft (37%), seguido por Argentina (35%), Colômbia (33%), Peru (29%) e México (28%).
Atualização ainda é gratuita
Todo esse contingente de usuários perdeu não apenas o suporte ao Windows 7 como também o de softwares que rodam nele (ao contrário da Microsoft, a Google manterá o suporte ao sistema operacional até meados de 2021). Então, passar para uma versão acima (a validade do 8.1 é até 2023) é mesmo a saída mais inteligente.
"Na verdade, é um efeito em cadeia que não pode ser resolvido sem que os usuários migrem para uma versão acima, com suporte Microsoft”, explicou o diretor da equipe de Investigação e Análise da Kaspersky na América Latina, Dmitry Bestuzhev.
Mesmo que seu fim tenha sido anunciado para julho de 2016, a oferta de atualização gratuita do Windows 10 para usuários dos sistemas operacionais 7, 8 e 8.1 ainda está valendo. As regras são as mesmas: se a sua licença é para a versão Home do Windows 7 ou 8, você só vai poder atualizar para o Windows 10 Home ( o mesmo para as versões Pro).
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