O Linux superou o Windows Server em quantidade de servidores rodando na Azure, da própria Microsoft. Com isso, agora o pinguim domina todas as plataformas em nuvem conhecidas.
Em meados de 2016, apenas 25% dos servidores rodando o Azure eram Linux, mas o sistema veio se desenvolvendo de forma rápida e sólida, e, de acordo com dados atuais, esse crescimento não deverá parar por aqui.
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Linux Server vs. Windows Server
Se no segmento desktop o Windows domina o mundo de ponta a ponta, tendo mais de 87% do mercado (sendo seguido pelo macOS, que tem pouco mais de 9% dessa fatia, e pelo Linux, com apenas 2%), no campo dos servidores esse quadro é bem diferente. Linux e Windows sempre disputaram esse setor, porém a Microsoft vem perdendo força nos últimos anos.
Hoje, o Linux é largamente usado em servidores, tendo alcançado 68% de participação do mercado em 2017, de acordo com a IDC Worldwide. Nas plataformas em nuvem, só faltava a Azure para que o pinguim se tornasse líder. E a própria Microsoft já sabia que seria superada, como declarou Scott Guthrie, vice-presidente-executivo de nuvem e grupo corporativo da companhia, em setembro de 2018.
(Fonte: It's Foss/Reprodução)
A relação Microsoft vs. Linux
Em 2001, Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, disse: "O Linux é um câncer que se apodera de tudo o que toca". Hoje, o ódio e o desprezo se transformaram em respeito e admiração.
Há pouco mais de 10 anos, a Microsoft lançou o ASP.NET de código aberto. De lá para cá, a companhia percebeu que o software livre é essencial na criação de programas e serviços e que todos os desenvolvedores podem se beneficiar dele.
Atualmente, há pelo menos oito distribuições Linux disponíveis na Azure, fora o Sphere, uma distro da própria companhia. Além disso, o navegador Edge, incluso no Windows 10, agora é baseado no Chromium, projeto de software livre. Essas foram algumas das ações que fizeram a Microsoft se tornar a maior apoiadora do projeto de código aberto do mundo.
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