O Android Q é esperado por uma série de recursos: o suporte ao 5G, as melhorias para smartphones dobráveis, o Modo Escuro e a privacidade, entre outros. Porém, há outra novidade que foi pouquíssimo mencionada pela Google e em breve pode ditar uma tendência no mercado de aplicativos.
Trata-se do suporte do Android ao "futuro multitelas de desktops e monitores". Isso significa que a Google começou a pensar em um suporte nativo do Android para que o seu smartphone mude de forma para uma versão que simule um sistema operacional de computador quando conectado a um display maior — nos moldes da estação DeX, da Samsung (que é o dona das imagens que ilustra esta matéria), ou do sistema que estreou com o Huawei Mate 10.
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O recurso foi tema de uma das palestras do Google I/O 2019, "Foldable, Multi-Display, and Large Screen", e apareceu rapidamente como uma "dica" para desenvolvedores, que a partir de agora podem começar a retrabalhar seus aplicativos para suportarem o modo.
Ele pode funcionar tanto como uma segunda tela (sendo a continuação do conteúdo que você está exibindo no outro display) quanto como um jeito de você abrir um app em outro dispositivo e ele voltar exatamente onde você estava (algo que já acontece no ecossistema da Apple, com o macOS e o iOS).
Muita calma nessa hora
Por enquanto, a Google somente citou a existência da função e a disponibilização da API para desenvolvedores, o que não significa que ele vai virar uma função tão rapidamente — talvez até mesmo depois do Pixel 4, que será apresentado em setembro junto com o Android Q.
Otimizar interfaces e aplicativos pode levar algum tempo, mas transformar o smartphone em um "PC de bolso" como se ele fosse um gabinete é algo cada vez mais próximo da realidade.
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