A Apple realizou nesta segunda-feira um grande evento para apresentação de seus novos serviços. Um deles o Apple Card, que aproveita a experiência acumulada com os pagamentos digitais do Apple Pay para se tornar um cartão de crédito, com direito a uma versão física de titânio.
O Apple Card vai usar a mesma rede do Apple Pay, que é aceito por 70% dos Estados Unidos e em vários lugares possui uma taxa ainda mais alta, como na Austrália, onde pode ser processado em 99% do circuito que possui a transação realizada em parceria com o Mastercard. Ele não terá cobrança de anuidade ou tarifas internacionais.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Fonte: Apple
A novidade tem como base dois grandes pilares: facilitar a compreensão sobre seus gastos e favorecer uma vida financeira mais saudável. Para o primeiro, a Maçã transformou todos os números e códigos que normalmente vêm na fatura em ícones que identificam quem recebeu os pagamentos, com a data e o valor.
Tudo vem separado de acordo com suas categorias, em dias da semana e faixa de gastos. Assim fica mais fácil analisar as contas e planejar a quitação das parcelas. As operações bancárias são realizadas em parceria com o grupo Goldman Sachs e a rede Mastercard.
Cashback e cartão de titânio
A Apple apresentou um programa de retorno de dinheiro chamado de Daily Cash. Toda vez que você usa o Apple Pay ou Apple Card recebe de volta 2% das transações. Ao comprar produtos da Maçã, essa porcentagem sobe para 3%.
Para quem não consegue se desapegar da versão física, a companhia terá a opção de um belo cartão feito de titânio, sem informação nenhuma além do ícone da empresa e seu nome. Com seu uso, é possível também ter um cashback, mas de 1%.
Fonte: Apple
Com relação à segurança, o chip especial usado pelo Apple Pay será o responsável por criar o número exclusivo e processar a compra, com autorização via identificação facial, códigos dinâmicos e outros recursos. A arquitetura foi criada para gerar dados criptografados sobre cada transação e nenhuma das informações é armazenada em servidores ou compartilhadas com terceiros — nem a partir da Apple ou da Goldman Sachs, diz a Gigante de Cupertino.
O Apple Card deve começar a funcionar no verão estadunidense, a partir de meados de junho.