A Microsoft abandonou de vez o Internet Explorer, mas muita gente ainda se fia ao antecessor do Microsoft Edge para navegar na web. A prática não é recomendável e mais uma prova disso veio de dentro da própria companhia: o especialista em segurança da MS Chris Jackson publicou um texto chamado “Os riscos de usar o Internet Explorer” em que dá mais detalhes sobre o assunto.
Na publicação, Jackson explica que, apesar de muitos usuários domésticos já terem feito a migração para navegadores mais modernos, muitas empresas ainda persistem no uso do IE e de seus modos de compatibilidade por uma questão simples de praticidade.
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Vale lembrar que o navegador já vem instalado e está disponível para todas as versões do Windows ainda em uso, enquanto o Edge não roda no Windows 7 nem no Windows 8. Por outro lado, a Microsoft não oferece suporte aos padrões mais recentes da web no Internet Explorer e a esmagadora maioria dos desenvolvedores não criam páginas pensando no navegador antigo.
Internet Explorer está morto, mas esqueceram de enterrar. (Fonte: Douglas Ciriaco/Reprodução)
Segundo Jackson, o IE é apenas uma “solução de compatibilidade”, não uma ferramenta de navegação na web que deveria ser adotada por qualquer pessoa, e continuar usando o programa o IE levará os profissionais de TI a um dilema entre a facilidade e a perda de recursos com um navegador cada vez menos compatível com tudo o que a web atualmente tem a oferecer.
Com isso, relata Jackson, o administrador de TI "chegaria a um cenário no qual, ao otimizar as coisas que tem, acabaria não sendo capaz de usar novos apps conforme eles são lançados”. “Como novos apps estão saindo com maior frequência, o que queremos é ajudá-lo a evitar a parda de uma porção cada vez maior da web", finalizou o especialista.
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