Um app de calendário para o macOS disponível na App Store foi removido pela Apple por ter minerado criptomoedas nos computadores de usuários de forma ofensiva. Em teoria, o Calendar 2 deveria utilizar apenas 10% ou 20% do poder de processamento dos computadores para minerar Monero, mas um bug fez com que a ferramenta saísse de controle e começasse a gerar problemas para os utilizadores.
A possibilidade de permitir que o app minerasse Monero era totalmente controlada pelo usuário, entretanto. A pessoa poderia ativar a mineração em troca de obter as funções premium do aplicativo sem ter que pagar.
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Os desenvolvedores do Calendar 2 perceberam a falha e anunciaram que removeriam o app da App Store, mas a Apple se meteu na jogada algumas horas antes. A justificativa para a remoção do app era de que ele estava contrariando as regras de eficiência energética da empresa, como descrias no item 2.4.2 das suas regras de desenvolvimento de apps para macOS.
A Maçã, portanto, identificou que o app estava minerado criptomoedas de forma exagerada e o retirou da plataforma uma vez que ele estaria causando drenagem de bateria e sobrecarga no sistema.
Os desenvolvedores do Calendar 2 já republicaram uma versão do app sem os recursos de mineração de Monero e, com os US$ 2 mil que conseguiu em criptomoedas em três dias, vão liberar as ferramentas premium de forma gratuita para todos os seus usuários atuais.
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