Diversas versões de Mona Lisa, uma das obras de arte mais famosas de Leonardo da Vinci, circulam por todo o mundo, mas o título de menor foi conquistado por pesquisadores da Caltech. Utilizando a adaptação de uma técnica de redução, conhecida como “Origami de DNA”, os estudiosos conseguiram diminuir a pintura para o tamanho de uma célula.
Para conseguir transformar a obra de arte em “nano-obra”, diversas etapas foram necessárias: o quadro foi dividido em quadrados, e cada um deles foi dobrado, criando códigos que impedem que as bordas incorretas fiquem lado a lado.
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Diversas outras experiências foram realizadas pela equipe, que obteve sucesso em quase todas. Essa técnica pode ser utilizada em áreas mais práticas, como construir circuitos complexos, materiais orgânicos, interações químicas e moleculares, entre outras – todas em tamanho nano.
Um software para realizar as tarefas
Para que a conquista não seja apenas com a Mona Lisa, a equipe desenvolveu um programa que permite diversificar suas próprias nanoestruturas de DNA usando a técnica.
Lulu Qian, um dos pesquisadores, conta que “para tornar nossa técnica prontamente acessível a outros cientistas que estão interessados em explorar aplicativos usando nanoestruturas de DNA plano de escala em micrómetros, desenvolvemos uma ferramenta de software online que converte a imagem”.
O software ainda não foi disponibilizado para o público e não existe previsão para que isso seja feito, mas é certo que ele não será de uso livre, visto que diversas ferramentas externas são necessárias para que o resultado final seja satisfatório. O que você achou da Nano Lisa? Deixe sua opinião nos comentários.
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