A despeito de você considerá-los uteis ou extravagâncias curiosas, fato é que os smartwatches têm conquistado uma fatia cada vez mais generosa do mercado de gadgets — o que certamente justifica o fato de que vários nomes parrudos do setor mobile investirem atualmente em seus próprios relógios multifunção “estilosos”. E agora surge mais um nome de peso para pegar carona nessa tendência: a Xiaomi.
A companhia chinesa experimentou um crescimento exponencial nos últimos anos, chegando a ocupar hoje um lugar entre os cinco maiores desenvolvedores de smartphones do planeta. Bem, e por que não incluir um smartwatch no cardápio? Para isso, entretanto, a companhia pede a opinião de seus futuros consumidores.
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Lançar ou não lançar?
Em um vídeo recentemente publicado no YouTube, o vice-presidente global da Xiaomi (e ex-funcionário da Google), o brasileiro Hugo Barra, pediu insights sobre o formato a ser adotado pelo relógio inteligente da marca — isso além de disparar que “vocês ficariam maravilhados se vissem todas as coisas com as quais a Xiaomi faz experimentos” atualmente, sendo que os smartwatches devem ser apenas mais uma delas.
Além da pergunta óbvia — “Nós deveríamos ou não lançar um smartwatch?” —, o executivo também pediu dicas sobre design e sobre as funcionalidades que deveriam estar presentes no aparelho.
Confira algumas das dicas:
- GPS para navegação e ajuste automático de fusos horários
- Display com qualidade suficiente para a visualização mesmo com incidência direta da luz do Sol
- Longa autonomia
- À prova d'água e poeira
- Design arredondado e com bordas finas
- Estrutura forjada em aço inoxidável
- Rapidez de recarregamento
- Sistema operacional Android Wear
Caso você também queira compartilhar as suas boas ideias, basta acessar a postagem original da Xiaomi no YouTube. Embora Barra afirme que ainda não há “planos sólidos” para a inclusão de um smartwatch entre a linha de produtos da fabricante, a expectativa por uma entrada no segmento é grande — e a decisão final deve ser tomada em algum momento durante os próximos meses.
Os criadores do MiBand
Vale lembrar, entretanto, que um smartwatch não representaria a primeira incursão da Xiaomi no nicho de aparatos vestíveis (wearables). De fato, a fabricante já é responsável pelo MiBand, um periférico fitness que, entretanto, não possui as funcionalidades convencionalmente associadas a um relógio inteligente.
De fato, mesmo o preço tem pouco a ver com o novo direcionamento assumido pela Xiaomi. Afinal, o MiBand pode ser adquirido por modestos US$ 13 (aproximadamente R$ 35, pela cotação atual). Seja como for, a Xiomi tem cada vez mais levado sua marca para territórios além dos limites asiáticos — de forma que um novo smartwatch da marca bem pode acabar em diversos cantos do globo em um futuro não muito distante.
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