Em se tratando de dispositivos da Apple, qualquer palavra precisa ter o máximo de cautela, ainda mais em caráter de rumor. O fato é que o iWatch, futuro apetrecho da empresa de Steve Jobs que estava com pompas de promessas geradas por boatos, deve ser mais simples do que o sugerido, reporta o site Mobile Health News sem citar fontes precisas, porém “seguras e diretas”.
Assim como a maioria dos outros smartwatches, o iWatch vai exigir um smartphone para a conectividade, mas ainda não está claro se a compatibilidade existirá apenas com o iPhone – fato mais provável – ou se o acessório se comunicará com aparelhos de outras marcas também.
Monitorando a sua saúde
Os recentes rumores que se dissiparam internet afora sugeriram que o iWatch seja um dispositivo focado no monitoramento da saúde, o que significa que ele poderia ter um pedômetro e um detector de batimentos cardíacos. Mas os boatos foram além e especularam que a Apple poderia até acrescentar sensor de glicose e monitoramento de hidratação.
Os novos rumores, vindos de fontes “anônimas, porém confiáveis” da Apple, dão conta de que a história não será bem assim. Na verdade, essa é uma boa notícia, pois significa que a companhia não precisa se preocupar com a aprovação da FDA (“Food and Drug Administration”, ou Administração de Alimentos e Medicamentos) para ter seu dispositivo liberado.
A empresa interrompeu diversas vezes o desenvolvimento do iWatch. Ter a aprovação de outro órgão regulatório apenas aumentaria a burocracia e atrasaria ainda mais o lançamento do dispositivo.
O app Healthbook
As últimas apurações falam também sobre o app “Healthbook”, o qual a Apple estaria construindo especialmente para o iOS 8. Já caiu na rede que o aplicativo seria utilizado para monitorar sinais vitais como batimentos cardíacos e pressão sanguínea, mas as descobertas recentes alegam que o app poderia também monitorar exercícios, horas dormidas, lembretes de medicamentos, estresse e até mesmo dados relativos a gravidez.
Sejam quais forem os planos da Apple, está evidente que a companhia leva a sério o dispositivo e quer conceber algo que se assemelhe mais a uma “experiência” do que a um mero dispositivo de ponta cheio de recursos desnecessários. Prova disso é a equipe trabalhando no iWatch: hoje, cerca de 200 especialistas estão focados exclusivamente no desenvolvimento do smartwatch.
Bem que o dispositivo poderia massagear o pulso. Que isso não seja um rumor.
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