Uma página de projeto divulgada na última semana através do Github revela que a Google está trabalhando em um novo sistema operacional baseado no Linux conhecido como Fuchsia. A plataforma deve servir como um complemento ao Android e ao Chrome OS, atuando de forma totalmente individual e com propósitos próprios.
Segundo o Android Police, o software usa o kernel Magenta, que foi desenvolvido para trabalhar com meios que vão de desktops convencionais a dispositivos baseados na Internet das Coisas. Isso significa que, teoricamente, a solução futuramente vai poder ser encontrada em laptops, smartphones, tablets, smartwatches e até mesmo em sistemas de iluminação inteligentes, entre outros meios.
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A Google vai apostar em um visual inspirado na linguagem Material Design
O desenvolvimento do Fuchsia acontece na linguagem de programação Dart, sendo que ele também tem suporte ao Flutter para a criação de elementos de interface. Isso dá a entender que a Google vai apostar em um visual inspirado na linguagem Material Design, o que está longe de ser uma surpresa.
Embora a companhia ainda não tenha revelado o sistema oficialmente, dois de seus engenheiros já confirmaram alguns de seus detalhes. Entre eles está o fato de que o Fuchsia é um projeto inteiramente open source — o que explica sua aparição no Github — e que seu desenvolvimento vai ser totalmente documentado assim que ele for apresentado oficialmente — no entanto, até o momento não há qualquer previsão de quando isso deve acontecer.
Notícia atualizada às 16h35
Conforme apontado por nossos comentaristas, o Fuchsia não se baseia diretamente no Linux, mas sim em uma versão do Magenta kernel conhecida como “LittleKernel”. Isso permite ao sistema obter um desempenho aprimorado em dispositivos com hardware mais modestos, que não conseguiriam lidar totalmente com o kernel do Linux.
O Magenta foi desenvolvido para escalonar muito bem suas atividades, o que permite a ele trabalhar em diversos dispositivos. A versão adotada pela Google aprimora sua base no LittleKernel adicionando um módulo de usuário de primeira classe e um módulo de segurança capaz de trabalhar com diferentes níveis de permissão — algo que deve permitir à empresa torná-lo mais acessível a usuários comuns.
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