O Facebook anunciou que passará a incluir alertas de crianças desaparecidas nos feed de seus usuários. Trata-se de uma parceria com o National Center for Missing and Exploited Children (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas), a qual deve incluir os chamados AMBER Alerts com informações de crianças desaparecidas e que correm alto risco em determinado local da lista de atualizações do serviço.
Os alertas devem aparecer apenas em áreas específicas, de acordo com recomendações das autoridades competentes, normalmente em locais relativamente próximos de onde a criança desapareceu. O Facebook acredita que algumas pessoas realmente devem encontrar os alertas ao longo do ano — embora uma boa parte delas talvez jamais chegue a encontrar um.
AMBER Alerts em constante evolução
Os chamados AMBER Alerts não são realmente algo novo. Firmado desde 1996, o programa se manteve sempre atualizado com as ferramentas tecnológicas — disparando informações de crianças desaparecidas para milhões de celulares mundo afora, a fim de informar as abduções imediatamente. Até hoje, o sistema já foi capaz de facilitar a recuperação de 720 crianças.
Embora os alertas no Facebook não sejam tão imediatos quanto aqueles enviados para telefones celulares, o serviço deve mostrar informações mais detalhadas sobre a criança. Nisso se incluem uma foto, uma breve descrição da situação em que ocorreu o desaparecimento e também um link para “saber mais”. Os usuários da rede também terão a opção de compartilhar o conteúdo.
Também em rádios e TVs
Além dos celulares e das informações disparadas no Facebook, os AMBER Alerts também deve passar a interromper programas de TV e rádio para disparar as mensagens. “A nossa meta é fazer com que esses alertas cheguem o mais rápido possível às pessoas que possam estar em posição para ajudar”, comentou a gerente de segurança do Facebook, Emily Vache, em postagem oficial no blog da rede social.
De fato, a despeito da velocidade relativamente reduzida, não se pode negar o alcance do Facebook — cujo número de usuários já deve ter ultrapassado consideravelmente a população da China.
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