Pesquisa da Unicef quer combater violência sexual contra jovens na internet; veja como ajudar

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Mesmo com o aumento no nível de proteção contra assédio e abuso sexual na internet, milhares de jovens ainda sofrem com predadores sexuais na rede. Para isso, a Unicef no Brasil encomendou uma pesquisa para entrevistar crianças e adolescentes vítimas de violência sexual para entender quais ações devem ser tomadas pelo governo.

O projeto é liderado pela ECPAT International, mas conta com apoio da Interpol, Safe Online e UNICEF Innocenti, o braço da organização na Itália. A ideia é entrevistar um grupo de jovens que já passaram por experiências como essas e identificar como os governos e outras instituições devem agir para prevenir situações desse tipo.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha publicada em 2 de novembro indica que pelo menos 9% das famílias brasileiras tem um caso de violência sexual entre crianças e adolescentes. Em mais da metade dos casos, os responsáveis não procuram nenhum tipo de autoridade e nem realizam denúncias.

Pesquisa para coleta de informações

O objetivo do projeto da Unicef é coletar dados por meio de um formulário ou conversa via WhatsApp para entender esses casos. O questionário é elaborado pela CEBRAP e Derivar Consultant, que conversam com jovens entre 16 e 24 anos que já foram vítimas de violência sexual envolvendo o uso de tecnologias digitais antes dos 18 anos.

O formulário também estimula as vítimas a contarem o que deveria ser feito para combater a violência sexual. (Captura de tela: Felipe Vidal/TecMundo)
O formulário também estimula as vítimas a contarem o que deveria ser feito para combater a violência sexual. (Imagem: Felipe Vidal/TecMundo)

Quem optar pelo formulário terá que divulgar dados como e-mail e a cidade onde vive. O destaque da pesquisa é informar se você já sofreu algum tipo de violência sexual e se está apto a ser entrevistado sobre o assunto. Todo o processo é conduzido por uma pesquisadora treinada nessa temática e supervisionada por um psicólogo especializado para oferecer apoio emocional.

A entrevista dura entre 1 e 2 horas e pode ser feita de maneira presencial em um centro de pesquisa, caso o entrevistado resida nas cidades de Manaus ou São Paulo, e remotamente. É importante lembrar que a pesquisa contempla vítimas de violência sexual por meio de plataformas digitais ou que foram intermediadas pelas mesmas.

Realidade Violada 3: Predadores Sexuais

O TecMundo vai trazer essa realidade para as telas. O trailer do documentário Realidade Violada 3: Predadores Sexuais já está disponível. Assista abaixo:

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