(Fonte da imagem: Reprodução/Delegacia Eletrônica)
Em uma época em que a internet invade cada vez mais nossas atividades cotidianas, a rede mundial de computadores serve como uma ferramenta importante na hora de resolver crimes. Agora, não só é possível realizar boletins de ocorrência a partir do computador como redes sociais como o Facebook atuam de forma importante no processo de encontrar pessoas desaparecidas.
Em entrevista à Banda B, o delegado titular da Delegacia Eletrônica do Paraná, Eduardo Marcelo Castella, explicou como funciona o sistema utilizado atualmente. “A pessoa faz o pedido de BO pelo site e nos envia, um policial verifica a real necessidade de se fazer o BO e, se todos os dados foram preenchidos de maneira correta, o boletim é gerado e enviado para quem pediu. Quando há algo de errado, a pessoa é comunicada também.”
Segundo Costella, há prioridade para os casos em que uma pessoa é relatada como desaparecida. Além de uma mensagem de texto ser enviada automaticamente para a delegacia responsável pela investigação, os dados e a foto do desaparecido são enviados para o site desaparecidos.pr.gov.br e para a página da Delegacia Eletrônica no Facebook.
Agilizando o trabalho policial
“Quanto mais rápido se comunica [o desaparecimento], mais rápidas as providências são tomadas”, explicou o delegado. Ele acrescenta que tanto organizações não governamentais quanto pessoas físicas podem se cadastrar no site para receber mensagens que alertam sobre novos desaparecidos no estado do Paraná.
A delegada Daniele Serigheli, do Sicride, acredita que o serviço eletrônico abre possibilidades para agilizar ainda mais a comunicação de desaparecimentos, o que resulta em investigações mais eficientes. Criado em 1995, o Sicride registrou 1.370 casos de crianças desaparecidas, sendo que 1.359 deles foram elucidados até o momento.
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