A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante um homem acusado de envolvimento com a divulgação e a comercialização de conteúdos de abuso sexual infantojuvenil, na terça-feira (01). A operação aconteceu na cidade de Mirandópolis, no interior de São Paulo.
Cumprindo mandado de busca e apreensão, os oficiais foram até a casa do suspeito, onde encontraram um smartphone. Ao manusear o dispositivo, eles identificaram diversos arquivos de mídia com material ilícito relacionado ao abuso sexual de crianças e adolescentes, de acordo com a corporação.
O homem foi preso em flagrante e teve o celular apreendido. (Imagem: Polícia Federal/Divulgação)Fonte: Polícia Federal/Divulgação
O telefone acabou apreendido pelos policiais e agora passará por perícia para a investigação desse crime e a verificação da existência de provas de outras possíveis práticas ilícitas do suspeito. Dono do aparelho, o homem de 50 anos que estava na residência foi detido.
Segundo a PF, essa ação em Mirandópolis é um desdobramento da Operação Panoptes, iniciada em novembro do ano passado. Realizado por integrantes da Polícia Federal em Araçatuba (SP), o trabalho contínuo vem investigando a prática de crimes de abuso sexual de menores na região.
Mais prisões
Na última semana, a PF já havia cumprido 141 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de armazenar e compartilhar o mesmo tipo de material de abuso sexual infantojuvenil. As ações ocorreram em 23 unidades da federação, contando com o apoio de policiais civis e integrantes da Agência de Investigação Interna da Embaixada dos Estados Unidos (HSI).
Mais de 50 pessoas foram presas durante a Operação Terabyte, focada na investigação de indivíduos que possuem ou compartilham grandes quantidades de imagens e outros conteúdos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Um dos detidos tinha mais de 20 mil arquivos do tipo em seu computador.
Ainda nessa terça-feira (1º), a corporação apreendeu mais equipamentos de informática e telefonia em Ituverava (SP). Caso a perícia nos dispositivos constate a prática ilícita, o investigado poderá responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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