Com as fortes acusações e a prisão do rapper e empresário norte-americano Sean “Diddy” Combs nos últimos dias, cibercriminosos estão utilizando a repercussão do caso para espalhar malwares. Encontrado pela firma de segurança Veriti, o PDiddySploit é um tipo de trojan capaz de infectar máquinas a partir de arquivos que supostamente possuem informações sobre o caso.
Descoberto no último dia 13 de setembro, o PDiddySploit é um cavalo de Tróia presente em certos arquivos em redes sociais como o X (Antigo Twitter). Pela curiosidade dos usuários, muitos clicam em links ou arquivos desconhecidos das plataformas de interação social com a ideia de visualizar publicações antigas de Diddy no Twitter.
No entanto, os arquivos possuem um malware capaz de infectar computadores ou smartphones rapidamente. O hack malicioso pode roubar dados sigilosos, senhas, gravar a tela do aparelho e até mesmo controlar remotamente os sistemas. Dentre os tipos de arquivos, os criminosos utilizam planilhas com as postagens excluídas do rapper — que também escondem um poderoso trojan.
Diddy envolto em crimes
O PDiddySploit não é um malware qualquer, uma vez que faz parte da família de softwares maliciosos PySilo RAT (Remote Access Trojan). Esse cavalo de Tróia desenvolvido em Python é conhecido por suas capacidades de se adaptar e espalhar rapidamente na internet, dificultando o rastreio.
Contudo, Sean Diddy não é um assunto totalmente novo no mundo dos malwares. Em 2013, durante o lançamento da faixa “I'm Coming Home”, criminosos espalharam arquivos MP3 falsos sobre a música para roubar dados de usuários que queriam realizar o download do conteúdo.
P. Diddy foi preso na segunda-feira (16) sob acusações de abuso sexual, tráfico de mulheres e extorsão. Popular na indústria musical, Diddy foi responsável por lançar grandes celebridades nas últimas décadas, como Usher e Notorious B.I.G.
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