Criminosos do golpe do Tinder são condenados em até 31 anos de prisão em SP

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A justiça de São Paulo condenou três homens envolvidos no "Golpe do Tinder", que levou a morte de um empresário. Um dos criminosos foi condenado a 32 anos de prisão.

Segundo a denúncia, o grupo criava perfis falsos em apps de relacionamentos para marcar encontros e roubar as vítimas. Para isso, os três condenados agiam com outras pessoas para montar os perfis.

Então, em 19 de setembro de 2023, o empresário vítima de homicídio foi seduzido pelo perfil identificado como Jonnas, de 35 anos. Persuadido, o alvo foi até o endereço no bairro Brasilândia, em São Paulo, onde foi abordado por criminosos e forçado a dirigir com os assaltantes no carro.

GettyJustiça de São Paulo condenou homens envolvidos com sequestro com "Golpe do Tinder" que acabou em homicídio em São Paulo

O Ministério Público do Estado de São Paulo menciona que o a vítima foi atingida com um disparo de arma de fogo e morreu dentro do veículo. O carro e o corpo foram encontrados carbonizados na mata.

Os réus foram enquadrados nos crimes de associação criminosa e latrocínio. Inicialmente, todos cumprirão pena em regime fechado e terão a obrigação de pagar R$ 114 mil por danos materiais e R$ 250 por danos morais aos sucessores da vítima.

O que é o "golpe do Tinder"?

O golpe do Tinder é uma modalidade de extorsão conhecida no Brasil há anos. A estratégia consiste em utilizar aplicativos de relacionamentos — tais como Tinder — para conversar com as vítimas e marcar encontros falsos, geralmente dando início a sequestros.

Em 2022, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo apontou que a modalidade correspondia a 90% dos sequestros registrados no estado. Naquele ano, a unidade responsável pela investigação de sequestros da Polícia Civil de SP apurou 94 ocorrências desse tipo de crime.

Fontes

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