Uma das maiores varejistas de iates e marinas do mundo, a MarineMax começou a notificar cerca de 123 mil clientes que tiveram dados pessoais roubados via ransomware em março de 2024. No caso, a empresa foi afetada pelo ransomware Rhysida.
A MarineMax é uma empresa dos EUA que opera em mais de 130 localidades, além de gerenciar cerca de 66 marinas. Com uma receita de US$ 2,39 bilhões, a gigante dos iates também está listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE: HZO).
O grupo cibercriminoso por trás do ransomware Rhysida assumiu a autoria
Especificamente, foram afetadas 123.494 pessoas no vazamento ocasionado pelo ransomware. A MarineMax comentou o caso: “Com base em nossa investigação do incidente, determinamos que um terceiro não-autorizado obteve acesso ao nosso ambiente de 1º de março de 2024 a 10 de março de 2024 (...) Nossa investigação foi concluída recentemente e foi determinado que terceiros não-autorizados adquiriram alguns de nossos dados, que continham informações pessoais”.
Segundo o pessoal do BleepingComputer, a MarineMax não comentou sobre o responsável. Contudo, o grupo cibercriminoso por trás do ransomware Rhysida assumiu a autoria do ataque no dia 20 de março.
Foram sequestrados cerca de 225 GB de arquivos. Neles, existiam também prints de documentos financeiros, licenças e passaportes de clientes e funcionários. Os arquivos foram vazados porque não houve pagamento.
Marine
O que é ransomware
Se você chegou até aqui e não sabe o que é um ransomware, vamos te explicar: o ransomware é como um sequestrador do mundo digital. O vírus entra no seu computador ou smartphone, criptografa todos os arquivos (sequestra) e exige uma quantia em pagamento para liberação.
Além do óbvio problema que é a perda financeira, operadores de ransomware fazem chantagem com o vazamento de dados sensíveis capturados pelo vírus. Entenda mais sobre isso no vídeo abaixo:
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