FBI leva dois dias para invadir celular de autor de atentado contra Trump

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Após dificuldades técnicas, o FBI conseguiu desbloquear o telefone celular usado por Thomas Matthew Crooks. O atirador foi o responsável pelo ataque realizado no último sábado (13) contra Donald Trump, ex-presidente dos Estados Undios e atual candidato ao cargo.

De acordo com um comunicado oficial da agência, os "especialistas técnicos" conseguiram "ganhar acesso" ao dispositivo depois de dificuldades encontradas no primeiro dia de investigações. O aparelho foi levado para o laboratório de Quantico, no estado norte-americano da Virginia, para análises mais completas.

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Até o momento, o FBI não informou qual o modelo do aparelho, embora algumas fontes citem que ele era um iPhone. As autoridades também não confirmaram até o momento qual o teor do conteúdo encontrado no celular e nem o método usado na operação.

Tiros disparados contra Trump pegaram o político de raspão.Tiros disparados contra Trump pegaram o político de raspão.Fonte:  GettyImages 

Outros eletrônicos de Crooks foram apreendidos em buscas na residência e no carro do atirador. Além disso, o Discord confirmou ao site ABC que deletou uma conta criada pelo rapaz, mas que ela era "raramente usada".

Ferramentas estão mais poderosas

Segundo o site The Verge, a agilidade das autoridades ao desbloquear o telefone é uma provável evidência de que as ferramentas de invasão usadas pelo FBI estão mais efetivas.

Em outros casos de atiradores nos EUA, os agentes não foram capazes acessar telefones bloqueados por senha. No atentado de San Bernardino, em 2016, a Apple se recusou a colaborar com as investigações e o caso virou uma grande novela no país. O argumento da Maçã era de que a criação de um software invasor por parte dela seria um precedente perigoso.

Na época, oficiais chegaram a classificar a empresa como “idiota” e “gênio do mal” por colocar os interesses de privacidade na frente das investigações. A própria agência governamental passou a aprimorar os próprios métodos, na tentativa de ganhar acesso a aparelhos por conta própria.

Em 2020, após outro incidente, o FBI já teria conseguido desbloquear um iPhone de suspeitos sem auxílio da fabricante. Porém, o processo na época levou mais tempo.

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