Golpe do MED? Homem recebe Pix por engano, devolve a quantia e fica no prejuízo

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Após receber um Pix de R$ 700 por engano e devolver a quantia, o professor Luiz Cezar Lustosa Garbini acabou ficando no prejuízo, já que o banco estornou a transação e o autor da transferência não quis repor o valor. O caso aconteceu no final de junho.

Em entrevista ao g1, o morador de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (PR), contou que foi procurado pelo homem que enviou a quantia informando sobre o erro e pedindo a devolução do dinheiro. Garbini usa o celular como chave do Pix, facilitando encontrá-lo.

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Comprovante da transferência recebida, do reembolso e do estorno.Comprovante da transferência recebida, do reembolso e do estorno.Fonte:  g1/Reprodução 

Na sequência, ele devolveu o valor ao remetente, tendo o cuidado de gravar a tela do celular e tirar prints durante o procedimento. Porém, o banco realizou o estorno da transferência no mesmo momento em que a devolução ocorria, retirando o dinheiro da sua conta.

Dessa forma, a pessoa que fez o Pix por engano recebeu os R$ 700 de volta enviados pelo professor e mais R$ 700 referentes ao estorno da operação, realizado pela instituição financeira, totalizando R$ 1.400. Já o destinatário, que tinha R$ 1 mil em sua conta, ficou com apenas R$ 300 depois dessa confusão.

Caso em análise

Ao perceber o que havia acontecido, Luiz procurou quem enviou o dinheiro por engano para a sua conta e explicou a situação. Mas o homem se recusou a devolver a quantia e, além disso, teria debochado do professor e o bloqueado no WhatsApp.

O caso agora está em análise pelo Mercado Pago, banco em que Garbini guardava o dinheiro. De acordo com o cliente, que pretende acionar a polícia se não conseguir reaver o dinheiro, a fintech abriu um processo de verificação de fraude para analisar o caso, tendo prometido fornecer a resposta em até 10 dias.

À publicação, o Mercado Pago disse que o autor da transferência por engano acionou o MED Pix, mecanismo de devolução criado pelo Banco Central que permite bloquear os recursos se comprovada fraude. O PicPay, usado por quem não quis devolver a quantia, afirmou ter seguido todas as normas vigentes para realizar a operação.

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Fontes

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