A internet é um espaço que possibilita o acesso a uma infinidades de oportunidades. Com acesso a tanta informação e locais, é importante, muitas vezes, estar atento a possíveis riscos. Ataques hackers, golpes e invasão de privacidade são alguns pontos que os usuários devem ficar de olho.
Por conta disso, é necessário priorizar a sua cibersegurança. E uma das questões mais importantes é entender as formas pelas quais podemos ter nossos passos rastreados na internet. Entenda como isso funciona e o que é necessário saber para se defender.
Como funciona o rastreamento online?
O rastreamento online é a coleta de informações feitas por meio de cookies e outros artifícios. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Chamamos de rastreamento online a coleta de informações sobre o que um indivíduo faz na internet. Esses dados costumam ser cobiçados por muitas empresas, pois permitem personalizar o conteúdo que é oferecido a ele.
Para fazer isso, as companhias usam várias técnicas que registram a maneira com que essa pessoa interage com sites e plataformas: o que compra, como navega, como se relaciona com outros usuários e assim por diante.
Por um lado, pode até parecer algo positivo, pois isso possibilita que as empresas ofereçam um conteúdo direcionado a cada pessoa. Mas este é apenas um lado da moeda. O lado mais sombrio é que estas instituições passam a ter alto grau de conhecimento sobre os seus clientes, como seus hábitos, suas preferências, seus gostos e seus dados pessoais, e tudo isso pode configurar em uma séria violação de privacidade.
Por exemplo, estes dados coletados podem ser usados para aprimorar técnicas de marketing, fazendo com que chegue na sua timeline apenas aquilo que você estaria mais propenso a comprar.
O outro aspecto é que esses dados pessoais correm o risco de serem vazados ou vendidos. Assim, mais pessoas e empresas passam a ter contato com informações de cada um de nós, embora nem sempre tenhamos dado autorização para isso.
Como as empresas rastreiam nossos dados?
As empresas recorrem a diferentes meios para rastrear o usuário e obter informações relevantes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Há várias formas pelas quais as empresas conseguem rastrear o nosso comportamento online. Vejamos a seguir quais são as principais.
1. Rastreamento do IP
O endereço IP diz respeito a uma sequência de números que identifica cada dispositivo na internet - seja ele um computador, telefone, servidor ou roteador. Ou seja, é quase como se fosse um RG de cada aparelho.
Há muitos administradores de rede que usam softwares de rastreamento de IP para monitorar quais são os dispositivos conectados a uma mesma rede, indicando assim a sua localização física. Por conta disso, esses rastreadores podem mapear padrões de comportamento, como uma repetição de visitas de um indivíduo para um mesmo lugar. É possível também monitorar se um destinatário abriu um e-mail, por exemplo — o que serve para avaliar a eficiência de campanhas de marketing.
2. Cookies
Os cookies provavelmente são o método de rastreamento mais popular no mundo digital. Cada cookie é um pequeno código que fica armazenado em um navegador cada vez que um usuário acessa um site, registrando tudo o que ele está fazendo.
Os cookies provavelmente são o método de rastreamento mais popular no mundo digital. Cada cookie é um pequeno código que fica armazenado em um navegador cada vez que um usuário acessa um site, registrando tudo o que ele está fazendo.
3. Impressão digital do navegador
Técnica nova que permite que os sites registrem visitantes únicos pelos navegadores web. Ou seja, quando o usuário entra em um site, o navegador já está equipado com dados como modelo de dispositivo que ele usa, resolução de tela, sistema operacional e plugins instalados.
Deste modo, cria-se uma "impressão digital do navegador" que prevê quem é o usuário presente ali, permitindo com que se rastreie o seu comportamento com mais precisão.
Como se proteger?
Para evitar que haja um rastreamento online de suas informações, o ideal é adotar algumas práticas. Dentre elas, estão a de priorizar senhas fortes (com pelo menos 12 caracteres, entre letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos), evitar Wi-Fi públicas e usar sempre autenticação em dois fatores.
Outra dica importante é usar a aba anônima no navegador. Deste modo, seus passos deixam de ser coletados, e depois que você sai de um site, é como se nunca tivesse estado lá. Para entender o quanto isso pode ser relevante, pense nas buscas que você faz no Google, e imagine como se sentiria ao saber que todos os termos que você procurou foram rastreados por alguém. Parece invasivo, não?
Por fim, mas não menos importante, cogite usar uma conexão VPN. Quando você navega na internet por meio de um servidor por VPN, seu endereço de IP é alterado, e o tráfego de dados no seu dispositivo fica criptografado. Isso quer dizer que seus dados são "misturados", e qualquer pessoa ou empresa que quiser vigiá-lo receberá informações ilegíveis.
A Kaspersky, empresa líder no setor de segurança digital, oferece um serviço de conexão VPN que garante a privacidade de seus dados e oferece todo o apoio técnico necessário. Saiba mais sobre este produto clicando neste link.
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