A cibersegurança vem ganhando cada vez mais espaço entre as discussões e tomadas de decisão de organizações locais e globais. Isso se deve ao fato de que, com o passar dos anos, empresas de diversos portes foram vítimas de golpes que levaram a grandes perdas financeiras e operacionais.
Um estudo da Sophos, companhia de segurança cibernética que lidero no Brasil, apontou que, em 2022, 68% das empresas do País foram vítimas de ataques de ransomware e tiveram dados criptografados – maior que o recorte global, de 66%.
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O cenário é ainda mais alarmante quando comparamos os resultados do estudo com os números de 2021, pois houve um aumento de quase 24% nas invasões a empresas brasileiras. O levantamento também apontou que em 73% dos ataques os invasores criptografaram dados – maior taxa registrada desde que a Sophos começou a produzir o estudo, em 2020.
Isso nos mostra que os golpes estão ficando mais efetivos e superiores em complexidade, por meio de ferramentas personalizadas para burlar as defesas de segurança.
Outro fator de risco para as empresas locais é a diminuição do tempo médio de permanência dos invasores nas redes-alvo – intervalo desde o início de um ataque até o momento em que ele é detectado. Para contexto, outra pesquisa da Sophos mostrou que esse tempo diminuiu de dez para oito dias em 2023, em comparação à redução de 15 para dez dias em 2022.
Além disso, outro ponto de atenção é que os criminosos têm realizado ataques durante o período noturno e aos finais de semana – para se ter uma ideia, apenas 9,6% dos casos de ransomware aconteceram em horário comercial. Os períodos mais comuns foram às sextas-feiras, entre 23h e meia-noite.
Em paralelo ao avanço desse tipo de golpe, cada vez mais empresas de pequeno porte surgem no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País registrou cerca de 25,7 milhões de profissionais autônomos no último trimestre de 2022. Um recorde histórico e crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior.
Entretanto, diferentemente das organizações mais robustas e com estratégias mais sólidas, que contam com equipes dedicadas à cibersegurança e proteção de dados, essas PMEs se tornam um alvo fácil para possíveis invasores pois a segurança cibernética acaba não sendo o foco da operação e, consequentemente, elas ficam mais vulneráveis.
Os golpes estão ficando mais efetivos e superiores em complexidade, portanto é necessário ainda mais cuidado com dados de empresas – seja de pequeno, médio ou grande porte.
Se atingidos por um golpe de ransomware, os empreendimentos podem sofrer perdas inestimáveis e, nos piores casos, ter que fechar as portas. A boa notícia é que, atentos a essa brecha na segurança corporativa, vemos alguns fornecedores de cibersegurança criando soluções mais enxutas, que podem atender ao mercado de PMEs sem exigir grandes investimentos dos proprietários ou responsáveis pela frente tecnológica do negócio.
Essas soluções podem ser contratadas por clientes que já atuam com outros provedores de cibersegurança e contam com a mesma qualidade de entrega de produtos mais completos, como os de MDR. Sem contar que elas reduzem burocracias, ao mesmo tempo que englobam equipes de resposta a incidentes que atuam de forma rápida e direta contra ataques cibernéticos ativos para identificá-los, investigá-los e corrigi-los.
É o caso da Sophos, que recentemente lançou o Sophos Incident Response Retainer, plano que fornece às empresas o acesso rápido ao primeiro serviço de resposta a incidentes com custo fixo da companhia, que inclui 45 dias de trabalho de detecção e resposta gerenciadas (MDR) 24 horas por dia, sete dias por semana.
Essa, no entanto, é apenas uma das diversas opções das quais os proprietários de micro e pequenas empresas podem escolher. Basta que façam uma pesquisa aprofundada e encontrem o provedor que faça mais sentido para o orçamento e o dia a dia do negócio.
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Vivemos uma era repleta de desafios quando o assunto é segurança cibernética, por isso, todo cuidado é pouco. Todas as empresas precisam proteger a si mesmas, seus dados e suas pessoas. Poder contar com um fornecedor confiável e efetivo no combate a golpes é algo extremamente benéfico e eu, como especialista no tema, recomendo fortemente que o façam.
Dessa forma, evitamos que companhias de todos os portes tenham desgastes financeiros e operacionais, não percam o foco do que realmente importa, o sucesso do negócio, e, principalmente, contribuímos para que o mercado de cibercrime não evolua ainda mais no futuro.
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