Durante a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, no último domingo (1º), a Polícia Federal (PF) derrubou e apreendeu quatro drones que sobrevoavam a Esplanada dos Ministérios.
O uso dos dispositivos foi proibido durante o evento, como uma medida de segurança adotada pela PF. Só puderam sobrevoar a Esplanada dos Ministérios os drones autorizados e anteriormente cadastrados pela equipe de segurança.
Armas antidrone foram utilizadas durante a cerimônia de posse do presidente Lula (Foto: Carl de Souza/AFP)
Os quatro drones derrubados não estavam devidamente cadastrados e foram detidos pelos agentes de segurança com uma arma antidrone, chamada DroneGun Tactical. Criada por uma empresa australiana, a arma tem o objetivo de forçar drones a se afastarem.
Como funciona
Na prática, a tecnologia usada pela Polícia Federal permite cortar a comunicação entre o dispositivo e a pessoa que o comanda, por meio de frequência e ondas de rádio. Assim que o drone suspeito é detectado, a arma emite um sinal que interrompe os comandos originais, garantindo que o agente de segurança "roube" o controle do dispositivo.
Atualmente, a tecnologia também é usada em presídios de São Paulo, para evitar o repasse de drogas ou outros dispositivos para detentos por meio de drones.
A equipe de segurança da Polícia Federal não revelou quantas armas com a tecnologia foram utilizadas durante a cerimônia de posse.
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