Durante uma reunião realizada na última quarta-feira (3), a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pirataria aprovou a prorrogação da CPI por mais 120 dias. A CPI da Pirataria é responsável por investigar a comercialização de produtos piratas na cidade de São Paulo, além de analisar empresas por sonegação e evasão fiscal.
Pela segunda vez consecutiva, a investigação sobre pirataria é estendida por mais tempo e, assim, se manterá ativa até fevereiro de 2023. Além de investigar mais casos, a CPI também permitirá entrevistar testemunhas convocadas anteriormente que não prestaram esclarecimentos.
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No início do ano, uma pesquisa mostrou que o Brasil é um dos países que mais consome pirataria no mundo.Fonte: Unsplash
“Nós vamos pegar o Natal, que é o grande mês dos piratas e aí nós vamos mostrar nossa força. Nós vamos ter muitas convocações, faremos [reuniões] extraordinárias duas vezes por semana”, disse o presidente da comissão, o vereador Camilo Cristófaro (AVANTE).
Pirataria em São Paulo
A reunião foi liderada pelo vereador Camilo Cristófaro, mas também participaram: o vice-presidente da comissão, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO), e os vereadores Gilson Barreto (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD).
Durante a reunião, os parlamentares esperavam o administrador do Shopping Veneza, Abdu Habib Barakat, para prestar esclarecimentos — o shopping paulistano é popularmente conhecido como um local que vende produtos piratas. Contudo, Barakat não apareceu e nem justificou o motivo da ausência.