A principal loja da Apple em Amsterdã foi palco de uma situação assustadora na última terça-feira (22). Um homem em traje camuflado e balaclava entrou na loja, disparou com uma arma de fogo e fez um dos clientes de refém. Conforme informações do Bloomberg, dezenas de pessoas conseguiram escapar no ato, mas as negociações com a polícia duraram várias horas antes de o refém fugir e o criminoso ser preso.
Como o estabelecimento fica em uma área movimentada no centro da cidade holandesa, várias pessoas conseguiram filmar a situação em tempo real. Imagens do jornal Het Parool mostram o refém sentado em frente ao suspeito, com as mãos algemadas atrás das costas.
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Op een foto in handen van het Het Parool is de gijzelnemer, gehuld in een camouflagepak, samen met de gijzelaar te zien. Ze zitten tegenover elkaar, de gijzelaar lijkt geboeid met zijn handen achter zijn rug. https://t.co/qB9pNCU7J9 pic.twitter.com/QJZ0A09haw
— Het Parool (@parool) February 22, 2022
R$ 1 bilhão em criptomoedas
De acordo com os detalhes da polícia, o suspeito é um homem de 27 anos que enviou selfies e outras fotos à imprensa de Amsterdã durante o incidente, e que parecia estar vestindo um colete antibomba. A estratégia das autoridades era desgastar o suspeito com negociações. O criminoso chegou a exigir 200 milhões de euros em criptomoedas, pouco mais de R$ 1 bilhão em conversão direta, bem como uma saída segura da loja.
Fim do caso
A negociação com a polícia durou das 17h30 (horário local) até as 22h45, quando o refém conseguiu sair correndo da loja, com o suspeito logo atrás. Conforme relatado pelo AT5 Echt Amsterdams Nieuws e confirmado pela polícia, o sequestrador pediu água, que foi levada até a loja por um robô. O refém aproveitou a oportunidade para fugir.
Quando o atirador saiu atrás do refém, a polícia o atingiu com uma BMW X5 blindada. Como o suspeito imóvel no chão, um robô verificou a existência de explosivos, confirmando que não havia nenhum. O sequestrador foi apreendido e está no hospital. A Apple não comentou o incidente.
Atirador no chão com robô policial verificando a existência de bombasFonte: Het Parool/Reprodução
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