O NSO Group, responsável pelo desenvolvimento do software de espionagem Pegasus, respondeu uma série de críticas que a empresa sofreu por ser o nome por trás de um esquema global de monitoramento ilegal de jornalistas e autoridades de governos.
Segundo a BBC, a companhia garantiu que a ferramenta deve ser utilizada para monitorar atividades criminosas e terroristas, sendo liberada somente para uso militar ou em agências de inteligência. Além disso, a NSO se defendeu das recentes acusações de que a central de espionagem ficava no Chipre e até colocou a culpa nos próprios clientes.
"Primeiro de tudo, nós não temos servidores no Chipre. Segundo, nós não temos dados de consumidores em nossa posse. E mais do que isso, os clientes não estão relacionados uns aos outros, e cada consumidor fica em separado. Por isso, não deveria existir uma lista dessas de qualquer forma", afirma a nota.
Campanha global
"Se eu sou a montadora de um carro, você pega o automóvel e, ao dirigir embriagado, atropela uma pessoa, você não vai até a fabricante do veículo, você vai até o motorista. Estamos enviando o sistema para governos, temos toda a responsabilização de forma correta e legal. Se um consumidor decide utilizar o sistema de forma errada, ele não será mais um cliente", diz o grupo.
Como resultado das denúncias, o ativista Edward Snowden, responsável por denunciar uma atividade de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos em 2013, pediu a proibição do Pegasus em todo o mundo.
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