O Procon-SP notificou a Drogasil, do grupo Raia Drogasil, solicitando explicações sobre a política de descontos utilizada pela rede em suas lojas físicas. A empresa terá até a próxima segunda-feira (12) para responder aos questionamentos da fundação.
De acordo com a nota do Procon-SP, a empresa deverá apresentar informações sobre qual a real necessidade do cadastro de biometria e se a política de descontos é aplicada somente aos consumidores que aderem ao recurso da impressão digital.
A fundação exige explicações sobre a forma de coleta, tratamento, processo de criptografia e armazenamento dos dados pessoais de quem adquire produtos com desconto a partir do cadastro de biometria, apontando o procedimento adotado para atualizações e/ou correções necessárias a compras futuras.
Procon teme que solicitação pela impressão digital possa ferir a LGPD. (Fonte: Freepik)Fonte: Freepik
A Droga Raia, do mesmo conglomerado, já havia recebido notificação extrajudicial do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor) sobre a mesma coleta de biometria em troca de descontos em sua rede de atendimento.
Após a ação do Procon-SP, o grupo publicou uma nota oficial dizendo o procedimento não descumpre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou LGPD, uma vez que sempre foi voluntário e com o único propósito de tornar processos mais práticos e seguros. No entanto, ao entender que a iniciativa causou desconforto nos clientes, a empresa optou por interromper a prática.
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