De tempos em tempos, as redes sociais são recheadas com novas fases, correntes e modas. Nos últimos dias, uma nova corrente ganhou força no Twitter. Na brincadeira, usuários compartilham a sua primeira foto postada no Facebook e a atual do WhatsApp para comparar o antes e o depois. Confira alguns exemplos:
1ª foto do Facebook (2010) <> Foto Atual do WhatsApp pic.twitter.com/YYLVcHwNOh
— Ticon?? (@nandoticon) June 15, 2021
Primeira foto do Facebook // atual do WhatsApp
— aurea (@aureainwndrlnd) June 15, 2021
Taí uma trend que tô bonita nas duas https://t.co/bkPNnA2HJ8 pic.twitter.com/aD7WP3HOuV
Mas afinal, expor fotos na internet traz algum risco para a segurança do usuário?
Segurança e golpes
Segundo o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini, esse tipo de brincadeira nas redes pode, sim, trazer riscos à segurança do usuário. No fim de 2020, foi descoberta uma nova tática utilizada por cibercriminosos para aplicar golpes no WhatsApp.
A prática, conhecida como account takeover (ou roubo de conta), consiste na criação de um perfil falso utilizando dados vazados na internet e fotos postadas pela vítima nas redes sociais. Feito o perfil, os criminosos utilizam a conta para extorquir dinheiro de amigos e familiares. Muitas vezes, a vítima descobre que tem alguém usando sua "identidade" tarde demais.
Assolini ressalta que o crime é muito comum e foi, inclusive, o mais registrado em 2020. "Os criminosos estão sempre em busca de tornar os golpes mais eficazes, utilizando métodos diferentes e temas em alta para enganar suas vítimas. Recentemente, os criminosos conseguiram descobrir uma maneira de burlar a dupla autenticação do WhatsApp, o que até então era a única medida de segurança contra golpes de roubo de contas", explica.
Como se proteger
O especialista afirma que para se proteger, o usuário deve evitar qualquer brincadeira que coloque em risco seus dados pessoais. "Dados vazados podem ser usados para extorsão, aplicação de golpes e esquemas de phishing, roubo direto de dinheiro, além de combinados com outros disponíveis e assim gerar golpes muito mais difíceis de serem identificados pela vítima", finaliza.
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