A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (8), três suspeitos de terem cometido um ataque virtual contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em maio deste ano. As prisões aconteceram no âmbito da operação "LEET" e as ordens foram expedidas pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
Além dos mandados de prisão temporária, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Itumbiara (GO), Bragança Paulista (SP) e nas cidades pernambucanas de Belém do São Francisco, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.
A PF pontuou que as investigações tiveram início depois que a equipe de TI do próprio STF identificou os indícios de ataque. Os suspeitos devem responder por crimes como associação criminosa e invasão de dispositivo informático.
O nome da operação foi adotado em referência à linguagem da internet que substitui as letras do alfabeto romano por caracteres ASCII.
Ataque cibernético
O ataque cibernético ao site do STF aconteceu na noite de 6 de maio de 2021 e afetou a página até o dia seguinte. Ao acessar o conteúdo, os usuários se depararam com uma mensagem de "desculpe, estamos em manutenção. O STF trabalha para restabelecer os serviços o mais breve possível".
Em nota divulgada na manhã de 7 de maio, o Supremo disse que identificou um "acesso fora do padrão" no site e que por isso resolveu deixar o sistema offline. Na ocasião, a instituição garantiu que nenhuma informação sigilosa foi acessada pelos cibercriminosos.
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