O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, notificou na segunda-feira (15) as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo para que prestem informações a respeito do vazamento de dados de 103 milhões de celulares detectado no último dia 10. O prazo para resposta é de 15 dias.
O acionamento das operadoras visa identificar quem teve vazamentos de dados neste mês, quais informações foram transmitidas e em que circunstâncias o vazamento ocorreu. Procuradas pela TV Globo, as operadoras afirmaram adotar rígidos controles no acesso às informações de clientes, negaram qualquer tipo de vazamento de dados e disseram estar colaborando com as autoridades.
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Também na segunda-feira, a Secretaria Nacional do Consumidor, também ligada ao Ministério da Justiça, informou que está concluindo um acordo com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar e editar normas no âmbito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já iniciou na semana passada a apuração desse gigantesco vazamento.
A ANPD lida atualmente com dezenas de casos envolvendo vazamentos ou compartilhamento ilegal de dados de consumidores brasileiros. Em janeiro, outro megavazamento de dados na internet colocou à venda na chamada deep web dados de 223 milhões de brasileiros, número superior até à população atual do país, por incluir dados de pessoas falecidas.
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