Rússia domina guerra cibernética internacional, aponta Microsoft

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Os hackers russos são os responsáveis pela maioria dos ataques virtuais apoiados pelos governos e direcionados a outras nações, respondendo por mais de 50% deles. É o que revela um relatório sobre segurança na internet, divulgado pela Microsoft na última terça-feira (29).

No documento, intitulado “Microsoft Digital Defense Report” e que aborda as principais tendências em curso na cibersegurança, o governo da Rússia foi apontado como um dos principais atores na guerra cibernética internacional. A companhia de Redmond cita a relação de três grupos hackers com a administração do país.

O relatório mostra que os grupos Venomous Bear, Fancy Bear e Cozy Bear têm as organizações políticas e os jornalistas como principais focos, nos ataques financiados pelo governo em Moscou. Provedores de internet, empresas de telecomunicações, ministros, embaixadores e as forças militares também estão entre os alvos mais visados.

Gráfico mostra os alvos dos grupos de cada país.Gráfico mostra os alvos dos grupos de cada país.Fonte:  Microsoft/Divulgação 

Ainda de acordo com a empresa, o Irã é o segundo país no ranking dos ataques cibernéticos apoiados por chefes de estado e que comprometeram dados de usuários de contas da Microsoft, sendo responsável por cerca de 25% deles. Logo após, aparecem a China e a Coreia do Norte.

Ataques a organizações de saúde aumentam nos últimos meses

Os hackers apoiados por governos têm mudado seus alvos em meio à pandemia do novo coronavírus, segundo o relatório de defesa digital, passando a atacar organizações governamentais de saúde, instituições de ensino e empresas envolvidas na pesquisa da vacina contra covid-19.

“A Microsoft observou 16 diferentes atores de estado-nação visando clientes envolvidos nos esforços globais de resposta da covid-19 ou usando a crise em iscas temáticas para expandir seu roubo de credenciais e táticas de entrega de malware”, comentou o vice-presidente corporativo da Microsoft Tom Burt.

Esses ataques têm sido monitorados de perto pela empresa, que afirma também estar de olho na segurança digital das eleições dos Estados Unidos, marcadas para novembro.

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